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Tristeza e Depressão: um olhar psicanalítico e yogui

  • Foto do escritor: Karina Modesti
    Karina Modesti
  • 18 de ago.
  • 2 min de leitura


Todos nós experimentamos a tristeza em algum momento. Na perspectiva psicanalítica, Freud descreveu o luto como um processo natural diante da perda: é um estado de recolhimento necessário, em que nossa energia psíquica (a libido) fica temporariamente voltada para o objeto perdido. Nesse sentido, a tristeza tem uma função importante: nos ajuda a elaborar, a dar um significado e a reinvestir nossa energia em novos vínculos e experiências.

A depressão, por outro lado, se aproxima daquilo que Freud chamou de melancolia. Nesse estado, o sujeito não consegue elaborar a perda de forma consciente e saudável. A energia psíquica que deveria circular fica aprisionada, voltando-se contra si mesmo em forma de autocrítica, desvalia e, muitas vezes, culpa. Diferente da tristeza, que tende a ser passageira e transformadora, a depressão cristaliza um vazio que paralisa e impede a vida de fluir.

O yoga, em sua sabedoria milenar, também faz essa distinção ao falar do movimento natural da mente e da importância do equilíbrio interior. Tristeza é reconhecida como uma emoção transitória, parte do fluxo da vida, enquanto o estado depressivo seria um aprisionamento da energia vital (prana), que deixa de circular livremente. As práticas de respiração (pranayama), meditação e posturas corporais podem ajudar a desbloquear esse fluxo, trazendo mais presença e vitalidade.

Como diferenciar na prática?

  • Tristeza: surge diante de um evento específico, é dolorosa, mas nos permite continuar vivendo, ainda que em ritmo mais lento.

  • Depressão: persiste por longos períodos, sem relação clara com um único acontecimento, trazendo perda de interesse, sensação de vazio e sofrimento profundo.

E quando buscar ajuda?

Na psicanálise, entendemos que cada sintoma fala de uma história singular. A depressão não deve ser vista apenas como ausência de alegria, mas como uma forma do inconsciente se expressar. O acompanhamento clínico, junto com práticas de autoconexão como o yoga, pode abrir caminhos para ressignificar experiências, liberar a energia estagnada e retomar o movimento de vida.

✨ Se você sente que a tristeza se transformou em um peso constante, saiba que não precisa enfrentar isso sozinho(a). Cuidar da mente e do corpo, com psicoterapia e práticas integrativas como o yoga, pode ser um passo fundamental para reencontrar equilíbrio e vitalidade. Invista em Saúde Mental! Invista em Autoconhecimento! Karina Modesti - Psicóloga

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